sábado, 17 de abril de 2010

Perdendo-se no Cosmo da Realidade : A Guerra-Moral


O homem sempre sonhou ser mais do que suas capacidades básicas. E, na verdade, conseguiu. Alcançou os mares e também o céu. Desconfigurando o passado, formatando o presente e "prototipando" um futuro.

Monstrando-se mais que um simples indivíduo frente a qualquer desafio, tornou-se responsável pelas mudanças de realidade. Mas afinal, o que é realidade? Para definir tal ,é preciso fazer outra pergunta, o que é verdade? E ligadas a essa, o que é certo? O que é errado?

Apresenta-se pois o arranjo de termos intimamente entrelaçados por suas essências: Realidade / Verdade / Certo ou Errado. Juntos podem causar um nó na mente de qualquer um (mero mortal) que ousar explicá-los. Mas, cruelmente, todos sabem definir cada palavra supracitada, pois cada um vive sua realidade, sua verdade, e tem seus valores que definem, e disinguem, o certo do errado. Logo, por serem aspectos muito particulares de cada povo, cada cultura, viu-se surgir com o tempo a guerra-moral, embates entre doutrinas e ideologias opostas. A guerra-moral mata como qualquer outra guerra, muitas vezes ela é o prelúdio de uma, com bombas e todo o arsenal que compõe os cenários cinzas das batalhas.

Por sorte, homens sábios, mais evoluídos do que os maquinicistas precursores das naves aéreas e marinhas, inventaram o antídoto da guerra-moral: o respeito. Pai e filho da boa educação, nascido do sangue de humilhados, e subalternizados pelo mundo, o respeito vestiu vários corpos de grandes pessoas comuns. E sempre enobrecer-se-á aquele que comunga desse pão sem medo do amanhã.

.Almas limpas.

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