domingo, 18 de abril de 2010

Competição


Desde muito pequenos os homens aprendem a competir. Sempre há alguém tentando mostrar que pode mais do que o outro, seja em um desafio nas simples brincadeiras de rua, seja nas atividades escolares do tipo "quem termina primeiro a lição".

E ao decorrer da vida percebe-se que o instinto competitivo intríseco ao indivíduo se aflora, as crianças que disputavam uma bola, uma corrida, uma resposta correta no colégio, a companhia mais bonita, tornam-se pessoas de negócio. Essas agora mergulhadas na política da empresa para que servem (servos) disputam a qualquer custo seu lugar no mercado. Aprendem que podem se sujar desde que ascenda sobre um outro.

Contudo, é muito bonito o que a competição gera nas pessoas, todos são capazes de torcer por pessoas que nunca conhecerão em vida. Emocionam-se ao ver seu time ganhar, odeiam quando o candidato à um milhão de reais, para o qual torcem, é eliminado. Absolutamente tudo hoje no mundo é competição. A corrida armamentista não para de crescer, e como colocou um experiente jornalista uma vez a base do crescimento é a "inveja".

A inveja muitas vezes é progenitora da rivalidade e compate entre dois ou mais pólos conflitantes, em qualquer âmbito.

* Estamos nos tornando vítimas da competição, ou soldados munidos da mesma?


.Entre as nuvens no céu não existem degruas, é tudo planificado.




Foto: http://greywolf.critter.net/images/gallery/meka/white-knight-1.gif

sábado, 17 de abril de 2010

Perdendo-se no Cosmo da Realidade : A Guerra-Moral


O homem sempre sonhou ser mais do que suas capacidades básicas. E, na verdade, conseguiu. Alcançou os mares e também o céu. Desconfigurando o passado, formatando o presente e "prototipando" um futuro.

Monstrando-se mais que um simples indivíduo frente a qualquer desafio, tornou-se responsável pelas mudanças de realidade. Mas afinal, o que é realidade? Para definir tal ,é preciso fazer outra pergunta, o que é verdade? E ligadas a essa, o que é certo? O que é errado?

Apresenta-se pois o arranjo de termos intimamente entrelaçados por suas essências: Realidade / Verdade / Certo ou Errado. Juntos podem causar um nó na mente de qualquer um (mero mortal) que ousar explicá-los. Mas, cruelmente, todos sabem definir cada palavra supracitada, pois cada um vive sua realidade, sua verdade, e tem seus valores que definem, e disinguem, o certo do errado. Logo, por serem aspectos muito particulares de cada povo, cada cultura, viu-se surgir com o tempo a guerra-moral, embates entre doutrinas e ideologias opostas. A guerra-moral mata como qualquer outra guerra, muitas vezes ela é o prelúdio de uma, com bombas e todo o arsenal que compõe os cenários cinzas das batalhas.

Por sorte, homens sábios, mais evoluídos do que os maquinicistas precursores das naves aéreas e marinhas, inventaram o antídoto da guerra-moral: o respeito. Pai e filho da boa educação, nascido do sangue de humilhados, e subalternizados pelo mundo, o respeito vestiu vários corpos de grandes pessoas comuns. E sempre enobrecer-se-á aquele que comunga desse pão sem medo do amanhã.

.Almas limpas.