segunda-feira, 5 de julho de 2010

Saudade do 'Ideias' já, então posto aqui meu Último Relatório de História da Arte, por favor leiam...


RELATÓRIO – HISTÓRIA DA ARTE

A arte sempre acompanhou a evolução da história, independente do estágio em que se encontravam as técnicas para se produzir, sempre houve quem a fizesse a seu modo e por determinada influência da época.

Desde as cavernas até os dias atuais, muita coisa mudou como: os traços, os lugares onde fazer arte, o modo como fazer e também as inspirações e intenções por de trás de toda obra.

É sabido por todos que o tipo mais rústico de arte é a pintura nas cavernas, e que ela representava a rotina dos homens pré-históricos, exprimindo quase sempre a caça, ou simplesmente os animais. Os artistas dessa era dispunham de tintas advindas da natureza e usavam seus dedos para pintar.

Com o passar dos anos o ser humano vai deixando de lado seu puro “instinto”, e evolui adquirindo hábitos intrínsecos ao âmbito vivido. Como, por exemplo, na Grécia, nos períodos antes de Cristo, onde se exaltava a perfeição e a sabedoria. Tudo era feito com traços perfeitos, os corpos esculpidos seguiam a mais perfeita simetria, e em geral o alto padrão de beleza da época evidenciava-se.

Mas, o que é arte? E ainda mais, para o quê ela serve? Como dito antes por acompanhar a evolução da história, a arte deixa de ser simplesmente ornamento ou entretenimento para representar toda uma cultura de um povo em determinado tempo.

Por muitas vezes a arte é capaz de estar sobre tudo, onde se vê se encontra arte, ou tudo que existe pode vir a tornar-se arte. E em conseqüência disso, coisas simples do cotidiano se tornam obras artísticas pelas mãos de muitos, e nesses registros feitos a história impregna-se. Por exemplo, uma simples fotografia antiga pode dizer qual a hierarquia familiar estabelecida da época, quais os valores a serem seguidos, bem como as técnicas que permeavam a sociedade para a produção da tal fotografia.

Em se tratando de uma arte estética voltada ao exibicionismo, e somente a isso, remetemo-nos a famosa Arte pela Arte, onde enaltece-se as linhas, formas e cores. É a arte simplesmente em osso, ou seja, desagregada de sentido, moral ou crítica.
Esse tipo de arte revela-se muito ligado ao que podemos chamar de Estética, ao mero dispositivo do encantamento, da vislumbração vazia.

Em contra partida, como referido anteriormente a Arte não se vincula somente ao entretenimento, mas também ao registro histórico; além destes podemos citar a propriedade da Arte de alta criticidade.

Nomeamos de Arte Engajada, aquela que pode representar determinada situação, onde pode por ela mesma discutir sobre tal. Muitas vezes chocando, levando ao espectador, observador, ouvinte, etc. ao supra-sumo de emoção, exacerbando os sentidos, podendo consequentemente modificar a conduta e um indivíduo perante acontecimentos adversos de sua vida particular e concernentes a obra observada.